Qualidades de Gente Inovadora
Em busca da resposta para as perguntas “Como achar gente inovadora?” e “Como ser, eu mesmo mais inovador?”, Dyer, Gregersen e Christensen mergulharam seis anos em uma pesquisa e emergiram com cinco habilidades que distinguem os inovadores. São elas:
- Associação: a capacidade de conectar idéias de origens distintas e aparentemente não relacionada. A vivência em locais diferentes e o contato com experiências diversas criam bases para o florescimento dessa competência.
- Questionamento: mais uma vez ganha força a tese de que é mais importante fazer boas perguntas do que ter boas respostas. No caso da inovação, perguntas controvertidas e desconcertantes são as melhores. Muitas perguntas nascem do inconformismo com o status quo e abrem as portas para respostas surpreendentes.
- Observação: a origem de um bom negócio é uma necessidade ou desejo do consumidor que ainda não tenham sido atendidos ou que possam ser atendidos de forma diferente. Para descobri-las as pesquisas são uma alternativa, mas nada substitui o contato direto com o consumidor. Os japoneses da Toyota chamam isso de genchi genbutsu (ver com os próprios olhos).
- Experimentação: recentemente ouvi do presidente de uma empresa multinacional que o futuro será das organizações que aprenderem a errar rápido e barato. Não dá mais tempo de ter certeza antes de fazer. Tem que haver disposição para errar, aprender, melhorar e ir em frente.
- Networking: nem todas as respostas estão dentro da empresa. É preciso estar aberto para novas idéias e todas as contribuições possíveis. Ampliando suas fontes amplia-se a probabilidade de você encontrar a melhor resposta.
Para se aprofundar mais veja o artigo completo sobre o tema na Revista da Harvard Business Review de dezembro de 2010.: http://www.revistaharvard.com.br//index.php?codid=169