Autonomia para Aprender
Quem diria que o Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) pode trazer uma reflexão relevante para a área de Treinamento & Desenvolvimento das empresas? A análise dos últimos resultados mostra uma interessante correlação entre desempenho dos alunos do ensino médio e a liberdade que eles têm para definir uma parte das matérias que irão cursar. Essa constatação reforça uma premissa cara à andragogia: quanto mais o adulto sente que é protagonista na definição do que vai estudar, mais ele se envolve e aprende. O transplante dessa conclusão para o universo do treinamento corporativo, indica que dar certa liberdade para que os colaboradores de uma empresa definam no que vão ser treinados, tende a alavancar os resultados. É claro que isso não pode ser feito de uma forma totalmente autônoma, para que não se corra o risco da empresa investir no desenvolvimento de competências pouco relevantes para seu modelo de negócio. Mas se a organização estabelecer os limites e oferecer para as pessoas a oportunidade de definirem pelo menos uma parte da sua grade de treinamentos, o resultado pode ser compensador. Algumas experiências que temos na Ynner de realizar um workshop de competências antes de fechar o programa de desenvolvimento, têm reforçado a tese de que participação alavanca envolvimento. Vale a pena pensar no assunto!