Treinamento de comunicação: por que sua empresa deve investir nisso?
Tente lembrar quantas vezes, ao longo da sua vida profissional, você ouviu alguém diagnosticar uma falha dizendo: foi um erro de comunicação! Pois é, isso é bem corriqueiro e não acontece à toa.
Um dos grandes desafios empresariais contemporâneos é a falta de competência comunicacional. Ela gera impactos relevantes no moral da equipe e, assim, pode impactar os resultados de maneira dramática.
Para entender como um treinamento de comunicação pode ser seu aliado na superação de tal desafio, veja o que temos para mostrar a você neste artigo.
Conceito de comunicação
Vamos começar com um pensamento da Dra. Ana Lúcia Spina, uma das grandes consultoras da Ynner. Ela tem a definição mais esclarecedora do termo:
Comunicação é a ação de tornar comum!
Isso mesmo! Simples assim! Sintético assim! Sensacional assim! Afinal, pense com a gente: quando você se comunica com alguém, o que deseja é que aquilo que está na sua mente aterrize na mente do seu interlocutor, passando a ser algo comum às duas partes. E também deseja que aquilo que está na mente dele passe para a sua, constituindo-se assim, mais uma vez, um território partilhado.
Parece fácil, mas a série de processos mentais requeridos no trajeto da mensagem complica tudo. Primeiro, precisamos transformar nossas ideias em palavras e em comunicação não verbal e transmiti-las por um meio que leva a mensagem até o outro. Este, por sua vez, precisa interpretar as sentenças e os gestos à luz dos próprios paradigmas mentais, atribuindo significados que façam sentido dentro da sua realidade específica.
Nesse caminho, muitas coisas podem atrapalhar a transmissão — distrações externas, diálogos mentais internos, barulhos. Chamamos essas coisas de ruídos. O resultado é que nem sempre se atinge o objetivo, o de tornar comum uma ideia, e a consequência é a repetição cotidiana da expressão que apontamos na introdução deste artigo: “foi um erro de comunicação”.
Papel do treinamento de comunicação
Um treinamento de comunicação precisa cumprir três grandes papéis para superar o desafio que estamos discutindo aqui. Veja só!
Sensibilizar
Significa mover os participantes para o entendimento de que, quando acreditamos que só a nossa forma de enxergar o mundo é verdadeira e que o nosso modo de processar informações é o único existente, estabelecemos a base para a ineficácia comunicacional.
Por meio de vivências, dinâmicas e explicações simples sobre o funcionamento do cérebro humano, as pessoas acordam para o fato de que as certezas individuais são grandes armadilhas para o ato de tornar comum. E que a curiosidade genuína pela perspectiva do outro é o melhor caminho rumo à comunhão de ideias.
Transferir conhecimentos
Aqui, a ideia é estabelecer as bases que criem condições para o participante do treinamento de comunicação possa adaptar as técnicas que vai receber aos diversos tipos de interação a que se expõe.
Instrumentalizar
Por fim, é essencial estabelecer técnicas e disponibilizar ferramentas práticas que possam ser aplicadas imediatamente nos diálogos que o participante participa em todos os níveis. E que níveis são esses? É justamente esse o assunto do próximo tópico.
Dimensões da competência em comunicação
Ser competente em comunicação significa dominar as cinco esferas comunicativas que podem ser tratadas em um treinamento de comunicação. A seguir, você vai conhecer cada uma delas.
Comunicação interna
Todo o processo começa dentro da mente da pessoa que busca se comunicar. Então, é o momento de fazer estas perguntas:
- Como ela percebe a realidade a sua volta?
- Como ela percebe o outro?
- Como ela encara o processo comunicativo?
- Como ela lida com seus diálogos internos?
Comunicação interpessoal
A maior parte do tempo comunicativo das pessoas acontece na relação um a um, e dominar as habilidades básicas para isso é essencial. O trabalho necessário é o de ouvir ativamente, fazer boas perguntas, saber como usar a linguagem não verbal e, o mais importante: identificar como se expressar de maneira a não acionar os mecanismos de defesa do outro.
Comunicação em pequenos grupos
Uma grande parte do tempo corporativo é dedicado a reuniões, frequentemente tachadas de ineficazes. Então, como transformar as reuniões em eventos úteis e eficazes? Entender como prepará-las e conduzi-las para extrair o melhor de cada participante é o caminho para garantir que delas surjam ações efetivas.
Comunicação para audiências maiores
Em alguns momentos da vida profissional, é necessário realizar apresentações para grupos mais amplos e com um nível de intimidade pessoal menor. Nessas horas de apresentação pública, causar impacto é necessário para não perder o foco e ganhar o apoio da audiência. Isso passa por construir uma narrativa interessante, que ajude a conseguir compreensão e engajamento emocional.
Comunicação pública
Na era das redes sociais, não entender que todos somos publishers, queiramos ou não, é, no mínimo, a perda de uma grande oportunidade. Algumas perguntas que devem ser feitas são:
- Como se comportar diante dessas novas mídias?
- Como ampliar as redes de relacionamento através delas?
- Como não destruir a própria imagem com erros fundamentais?
- Como se promover e à sua organização no mundo digital?
Além disso, também é importante saber como se comportar diante da mídia convencional — afinal, é um formato importante divulgação e que, assim como as mídias sociais, demanda estratégias comunicacionais próprias.
Visão sistêmica e comunicação
Um dos grandes desafios das organizações não está relacionado às comunicações conduzidas do jeito errado, mas às comunicações que não acontecem. Em função de uma visão extremamente fragmentada da empresa, as pessoas não entendem quais são as áreas e os colegas que precisam ser envolvidos.
Por isso, ingredientes fundamentais de um treinamento de comunicação são desenvolver a visão sistêmica e cultivar o hábito de questionar o tempo todo. Quem precisa saber que estou fazendo isso? Quem precisa participar? Quem precisa me autorizar a tomar determinada ação?
Personalização de um treinamento de comunicação
É preciso considerar que a cultura, a estrutura e os processos de cada empresa são diferentes. Levando-se em conta que, em função disso, os desafios das organizações são particulares, oferecer um treinamento de comunicação pasteurizado é um grande erro.
Logo, entender a realidade específica dos participantes e adaptar a abordagem é a melhor atitude. É fundamental também definir quais dimensões devem ser tratadas ou priorizadas no treinamento, por exemplo: comunicação interna, interpessoal, pequenos grupos, apresentações ou redes sociais.
Você viu por aqui que existem cinco grandes dimensões comunicativas. Para ser competente no ato comunicacional, é importante dominá-las. E para tanto, é fundamental estar sensibilizado quanto ao modelo mental favorável à comunicação, conhecer os conceitos que sustentam uma boa comunicação e dominar técnicas básicas. Além de entender a organização como um sistema e saber quem precisa ser acionado e de que forma. Tudo isso de maneira personalizada para o ambiente da organização.
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