Sete Sinais de que Você Pode Estar Insatisfeito com sua Carreira
Confira esse artigo que trata da insatisfação dos profissionais em sua carreira e entenda os motivos que ocasionam isso. Alguns sinais servem de alerta para este dilema profissional. Acompanhe até o final para descobrir quais são eles!
O recém-publicado relatório da Gallup, “State of the Global Workplace” (Junho/2021), apresenta um dado curioso com relação ao contexto profissional de grande parte da população que está no mercado de trabalho: apenas 20% dos trabalhadores em todo o mundo estão engajados em sua profissão. Isso significa que 80% deles estão desmotivados e insatisfeitos com suas carreiras. No Brasil, a realidade é bastante parecida: 71% dos brasileiros estão descontentes com sua vida profissional, ou seja, não gostam do seu trabalho, não se identificam com o estilo de vida proporcionado pela profissão que exercem, estão frustrados, sentem-se estagnados em sua carreira e sem perspectiva de crescimento.
Esse descontentamento pode ser ocasionado por uma série de razões: acúmulo de tarefas, má gestão, falta de reconhecimento profissional, salários insatisfatórios, falta de organização, comunicação ineficiente, local de trabalho inadequado (isso sem levar em consideração o modelo home office imposto pela pandemia), falta de tempo para cuidar de assuntos pessoais e da família ou ainda, a definição da profissão muito cedo, muitas vezes influenciada pela família. A consequência é que essa insatisfação prejudica tanto o profissional quanto a empresa, que perde talentos e produtividade.
A pessoa que está infeliz com sua carreira já aderiu ao hábito da reclamação. Começa a se queixar no domingo à noite, chega no trabalho reclamando, almoça com os colegas reclamando, volta para casa reclamando. Afinal, ela dedica oito horas do seu dia, ou até mais, para algo que não a faz feliz, se arrepende de decisões do passado, vive preocupada e não tem perspectivas de melhora.
Ainda que as lamentações sejam a maneira mais clara de demonstrar a insatisfação profissional, existem outros sinais que indicam que o profissional não está feliz com sua carreira. Yuri Trafane é o diretor e head de projetos da Ynner e lista sete sinais que servem de alerta para este dilema profissional:
Desânimo aos domingos à noite
Ficar mais de um mês sem estudar nada referente à sua área de atuação
Se pegar pensando no curso que faria se pudesse voltar ao passado
Não se sentir à vontade em conversar sobre carreira em seus grupos sociais
Sentir inveja e buscar justificativas para o sucesso alheio
Fazer somente o necessário no trabalho
Não ter pessoas e casos de referência para se inspirar
Quem se identifica com esta realidade deve saber que não está sozinho e que ela é muito mais comum do que se imagina, conforme a pesquisa apresentada pela Gallup. Mas é completamente possível de revertê-la, desde que haja iniciativa para sair deste ciclo de insatisfação.
Especialista quando o assunto é comportamento relacionado à carreira, Trafane conclui: “É importante que as pessoas trabalhem em algo que amem. Entretanto, se não for possível mudar de emprego por causa de obrigações financeiras, é necessário aprender a amar o que faz. Tudo na vida é conduzido pelas crenças, ou seja, se alguém acredita que não consegue crescer profissionalmente por causa do mercado em crise, ficará inerte e não fará nada diferente para que isso mude. E cruzar os braços não aumenta a probabilidade de algo favorável acontecer. Afinal, as mudanças comportamentais sugerem que o indivíduo saia da sua zona de conforto para atingir resultados brilhantes”.
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