A Primeira Impressão …
Um dos maiores equívocos que um facilitador de treinamento pode cometer, é achar que a relevância e qualidade do conteúdo irão garantir engajamento dos participantes. Mesmo que a exposição seja genial, sem identificação – humana – entre o instrutor e a audiência, o aprendizado ficará comprometido. Sendo assim, uma das primeiras preocupações de alguém que vai ministrar um treinamento deve ser a construção de uma conexão pessoal com o público. O que é um grande desafio, já que os especialistas em psicologia das primeiras impressões, afirmam que leva, no máximo, alguns minutos, para que a imagem de um desconhecido seja formada e consolidada. E depois de um mau começo tudo fica mais difícil. O contrário também vale – ainda bem.
Nossa experiência diz que, em um treinamento, quanto mais houver planejamento, maior será a chance de se construir um elo consistente entre quem ensina e quem aprende. Improvisar a abertura, não costuma ser uma boa opção, embora seja fundamental estar atento aos ingredientes circunstanciais que possam enriquecer a abordagem. Vale sempre a pena pesquisar sobre o público do treinamento e elaborar uma entrada que faça com que ele se sinta valorizado. Outra providência importante é apresentar evidências de que o tema do curso será relevante e aplicável para os participantes.
Resumindo: primeiro o facilitador deve se conectar com seu público. Depois vender seu conteúdo. E só então começar a exposição. A partir daí tudo tende a fluir, melhor. Desde que o conteúdo corresponda realmente a expectativa criada, é claro.