Bendito (ou Maldito?) ROI
Os meus últimos três posts foram dedicados aos três primeiros tipos de avaliação de treinamento segundo Donald Kirkpatrick:
- Reação: que mede o nível de satisfação do participante com o treinamento.
- Aprendizado: que afere quanto o participante absorveu do que foi ensinado.
- Comportamento: que verifica se o aprendizado foi efetivamente transferido e praticado no ambiente de trabalho.
Cada uma dessas avaliações é muito importante, mas apenas como meio de se atingir o último nível: o resultado. No fim das contas é isso que vale quando falamos de educação dentro do universo corporativo.
Sim, a empresa quer que o treinando goste do treinamento. Mas, apenas por que isso é uma condição para que ele aprenda.
Sim, a empresa quer que ele aprenda. Mas, apenas para que esse aprendizado seja aplicado.
Sim, a empresa quer ver o conhecimento aplicado. Mas, apenas para que essa aplicação se converta em resultados. Afinal, a única forma de uma organização continuar existindo é gerando resultados. E quando falamos de resultado dentro da esfera corporativa, estamos necessariamente falando de dinheiro. Isso mesmo, ROI: Return on Investment. O que importa para o presidente da empresa é saber: quanto eu coloquei de dinheiro no treinamento, e quanto meu resultado financeiro melhorou por causa disso? Uma empresa só investe em treinamento porque acredita que essa relação existe. Nem sempre ela pode ser comprovada em função da complexidade das relações de causa e efeito que existem dentro de uma empresa, mas certamente é o sonho dos CEOs e CFOs. E os profissionais de treinamento que forem mais convincentes em demonstrar essa relação terão mais recursos para investir.