E-Commerce no Mundo e no Brasil
Um dos painéis de hoje no Fórum de Varejo Latino Americano congregou especialistas de sete nacionalidades (Portugal, Alemanha, Canadá, França, Espanha, Dinamarca e Austrália) discutindo a evolução do e-commerce em seus países. A conclusão foi homogênea em pelo menos um aspecto: fala-se muito mais do que se faz nessa área. Ficou claro que o ritmo de crescimento gera frustração. Há várias hipóteses que vão do espírito conservador dos varejistas ao elevado valor dos investimentos necessários- principalmente em tecnologia.
Com base nesse painel e na pesquisa apresentada durante o fórum pode-se concluir (o que foi verbalizado pelos organizadores) que o Brasil tem apresentado uma maior disposição, tomado iniciativas mais contundentes e gerado resultados mais efetivos no tocante ao comércio eletrônico. Nesse sentido nos parecemos mais com os Estados Unidos onde o mundo virtual também tem pendido com mais força para as transações.
Minha hipótese é que nossa cultura é mais aberta às inovações e riscos e que temos empreendedores mais ousados e ávidos por evoluir – pesquisas sobre empreendedorismo globais comprovam o fato. Além disso, olhamos com mais constância para os americanos do que para os europeus em busca de referências o que nos coloca metas mais ambiciosas e a sensação de que estamos muito longe do ideal, fazendo-nos apressar as ações.
A consequência é que quem não estiver tomando já as providências e pagando o preço dos inevitáveis erros, vai ficar com uma conta muito maior logo, logo!