Resumo do livro: Triggers – ou ‘O efeito gatilho’
Este livro foi escrito por um dos coaches mais reconhecidos do mundo, Marshall Goldsmith. ´Triggers´ significa ´Gatilhos´ em inglês e o livro trata do impacto que o ambiente tem na nossa vida, comportamentos e nas decisões que tomamos.
Leia este resumo e entenda tudo o que acaba contribuindo para as decisões que você toma no seu dia-a-dia acreditando que está utilizando habilidades racionais e sem interferências externas.
Veja o resumo e se te interessar, corra para sua livraria favorita. Você também pode encontrar este livro em português e o título é O efeito gatilho.
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Introdução
A essência desse livro é responder a uma pergunta: como empreender mudanças que nos permitam ser a pessoa que queremos ser?
Outras perguntas aparecem em seu rastro. E para respondê-las é importante entender como o ambiente faz disparar gatilhos que ativam nossos pensamentos e ações.
Capítulo 1: As Verdades Imutáveis da Mudança de Comportamento.
São elas:
- Mudanças de comportamento significativas são difíceis;
- Ninguém pode nos fazer mudar, a menos que verdadeiramente queiramos.
Capítulo 2: Crenças que Interrompem Mudanças de Comportamento.
Algumas crenças funcionam como racionalizações que nos afastam das mudanças que queremos fazer.
São elas:
Se eu entender, eu farei; eu tenho força de vontade não vou cair em tentação; hoje é um dia especial; pelo menos eu sou melhor que fulano; eu não deveria precisar de ajuda e estrutura para conseguir ser quem quero ser; eu não vou me cansar e meu entusiasmo não vai esmaecer; eu ainda tenho tempo; eu não vou me distrair e nada inesperado vai acontecer; uma epifania vai mudar minha vida de repente; minha mudança será permanente e eu não vou precisar me preocupar novamente; ao eliminar velhos problemas eu não trarei outros novos; meus esforços serão justamente recompensados; ninguém está prestando atenção em mim; se eu mudar, não serei mais eu; eu sou sábio o suficiente para compreender meu próprio comportamento.
Capítulo 3: É o Ambiente.
A maioria de nós passa a vida sem se dar conta de como nosso ambiente molda nosso comportamento. Nosso ambiente é um mecanismo ininterrupto de disparar gatilhos que nos fazem agir de formas específicas. E mudar fatores sutis no ambiente pode alterar significativamente nosso comportamento para o bem ou para o mal. E tudo fica ainda mais desafiador quando nos damos conta de quão mutável e volátil é o ambiente. Então, se nós não aprendemos a controlar o ambiente, nosso ambiente acaba nos controlando. E isso pode nos transformar numa pessoa irreconhecível. Alguém que não queremos ser.
Capítulo 4: Identificando Nossos Gatilhos.
Os gatilhos são estímulos que impactam nossos comportamentos. Eles podem ser: diretos ou indiretos; internos ou externos; conscientes ou inconscientes; previstos ou imprevisíveis; encorajadores ou desencorajados; produtivos ou improdutivos.
Capítulo 5: Como os Gatilhos Funcionam.
Um gatilho é qualquer coisa que ativa um comportamento em nós. Quando esse comportamento gera uma consequência tida como positiva por um dado número de vezes, nosso organismo automatiza esse comportamento sempre que o gatilho aparecer, transformando-o em hábito. Acontece que quando tomamos consciência disso podemos interpor uma escolha entre o gatilho e o comportamento não agindo automaticamente.
Capítulo 6: Somos Bons Planejadores e Maus Executores.
A nossa mente tem duas entidades separadas: uma mais reflexiva que é capaz de fazer planos e outra mais automática que é responsável por executá-las.
Acreditar que uma vai seguir a outra é inocência e leva a frustração. É importante tomar consciência disso, como premissa para mudar comportamentos e, consequentemente, hábitos.
Capítulo 7: Prevendo o Ambiente.
O ambiente dispara muitos gatilhos em nós, e se não podemos mudar o mundo para nos ajudar, podemos nos adaptar a ele através de, principalmente, três estratégias:
- Antecipar: prever situações que vão disparar os nossos gatilhos;
- Evitar: fugir das situações que disparam gatilhos ruins em nós;
- Ajustar: usar uma ferramenta de apoio para conseguir lidar melhor com o gatilho.
Capítulo 8: A Roda da Mudança.
Em nossa vida, apresentamos comportamentos que consideramos positivos e outros que consideramos negativos. Há aqueles que queremos mudar e os que queremos manter. Quando cruzamos essas duas variáveis chegamos a quatro abordagens:
- Criar, que são os comportamentos positivos que queremos desenvolver ou melhorar;
- Preservar, que são os comportamentos positivos que queremos manter;
- Eliminar, que são os comportamentos negativos que queremos mudar; e
- Aceitar, que são os comportamentos negativos que decidimos manter.
Capítulo 9: O Poder das Perguntas Ativas.
Quando você faz perguntas passivas para alguém, você consegue medir o estado da pessoa com relação àquele item, mas quando você faz perguntas ativas, você as estimula a assumir a responsabilidade e buscar o melhor estado relacionado ao tema em discussão. “Você está engajado no trabalho?” é uma pergunta passiva, enquanto “O que você tem feito para se engajar no seu trabalho?”, é uma pergunta ativa, uma ferramenta importante na mudança de comportamento, por ser uma ferramenta de apoio.
Capítulo 10: As Perguntas Engajadoras.
Existem seis perguntas ativas que, se feitas diariamente, geram o engajamento que precisamos para estabelecer os comportamentos compatíveis com o que queremos ser:
- Fiz o meu melhor para estabelecer objetivos claros hoje?
- Eu fiz o meu melhor para progredir em direção aos meus objetivos hoje?
- Eu fiz o meu melhor para encontrar meus propósitos hoje?
- Eu fiz meu melhor para ser feliz hoje?
- Eu fiz o meu melhor para construir relacionamentos positivos hoje?
- Eu fiz o meu melhor para estar engajado hoje?
Atribuir notas para isso todos os dias e acompanhar o progresso tem um impacto significativo na mudança de comportamento.
Capítulo 11: Perguntas Diárias em Ação.
As perguntas diárias podem mudar o jogo na medida em que elas: reforçam nosso compromisso por nos lembrar de que aquilo é importante; disparam nossa motivação intrínseca que é mais importante que a extrínseca; nos permitem diferenciar auto disciplina (aquilo que queremos fazer) e auto controle (aquilo que queremos parar de fazer); e quebram nossos objetivos em melhorias incrementais gerenciáveis.
Capítulo 12: Planejador, Executor e Coach.
O papel de acompanhar a compatibilidade entre nosso papel de planejador e executor é do coach. Podemos tentar fazer isso sozinhos, mas quando temos alguém preparado para nos ajudar nesse acompanhamento as coisas tendem a ser muito mais eficazes. Esse alguém nos ajuda a manter o ritmo no caminho que nós escolhemos. Esse alguém faz o papel de coach.
Capítulo 13: Estou Disposto?
Cada empreendimento carrega um princípio essencial. Quando esse empreendimento é a mudança de comportamento a pergunta chave é: eu estou disposto, nesse momento, a fazer o investimento necessário para criar um impacto positivo nesse tópico? E quando a resposta é sim, devemos assumir o protagonismo que há no intervalo entre o gatilho e o comportamento.
E algumas vezes esse protagonismo exige, ainda mais, de nós. São os momentos desafiadores em que: (1) confundimos ser insensível com ser honesto; (2) queremos ter uma opinião a todo custo; (3) quando nossos fatos colidem com as crenças de outras pessoas; (4) quando as coisas não acontecem como gostaríamos e (5) quando nos arrependemos de nossas próprias decisões.
Capítulo 14: Nós Não Melhoramos sem Estrutura.
Colocar estrutura nas partes da nossa vida nas quais nós precisamos de ajuda é uma das melhores formas de trazer controle para o que, de outra forma, seria uma área onde o ambiente imprevisível comanda. Pessoas de sucesso fazem isso intuitivamente, mas algumas pessoas são vaidosas demais para admitir que precisam de ajuda e portanto se negam a lançar mão da estrutura.
Capítulo 15: Mas Tem que Ser a Estrutura Certa.
Pessoas diferentes respondem de forma diferente a diferentes estruturas. Então, ao definir uma estrutura de apoio a um determinado comportamento é fundamental garantir que ele seja compatível com as características da pessoa, suas necessidades e objetivos.
Capítulo 16: Comportamento sob a Influência da Exaustão.
Os estudos mostram que a força de vontade é um recurso finito e que quando precisamos usá-lo muitas vezes, perdemos a capacidade de mantê-lo. É por isso que no final do dia estamos tão mais suscetíveis a cair em tentação e agir em dissonância com o comportamento que queremos ter. Uma forma de evitar a fraqueza nos momentos em que estamos psicologicamente exaustos é estabelecendo uma estrutura em que não precisemos tomar decisão, fazendo com que o comportamento automático seja aquele que desejamos.
Capítulo 17: Precisamos de Ajuda Quando Menos Esperamos.
Quando estamos atentos a um desafio e nos preparamos para ele aumentamos a chance de sermos bem sucedidos. O problema é que ao longo de um dia surgem muitas situações para as quais não estávamos preparados. Então, quando existe a chance de provermos uma estrutura para nos apoiar, estabelecendo pontos de checagem, devemos fazer isso. Por exemplo, quando sabemos que vamos enfrentar uma reunião cansativa ou entediante, podemos nos preparar para essa situação ou nos deixar surpreender mais uma vez por nossos impulsos.
Capítulo 18: Perguntas a Cada Hora.
Existem situações em que estabelecer uma estrutura que deve ser checada a cada hora nos permite estar alerta o suficiente para não cair na armadilha de agir da forma que não queremos por falta de atenção. Nesse caso a estrutura tem que ser muito simples, geralmente baseando-se em apenas uma pergunta. O primeiro passo é antecipar os dias ou situações que serão desafiadoras. Depois se comprometer com um comportamento específico. Então parar a cada hora para se avaliar mantendo o ritmo durante todo o tempo.
Capítulo 19: O Problema com “Suficientemente Bom”.
Em muitas áreas da nossa vida, ser suficientemente bom não é uma coisa ruim. Nelas, tentar ser perfeito é um erro ou um mau uso do tempo. O problema é quando nós aplicamos essa abordagem do suficientemente bom em áreas que não deveríamos, principalmente ligadas as nossas relações pessoais e profissionais.
Os nossos principais gatilhos para o suficientemente bom são:
- Áreas em que nossa motivação é marginal, principalmente porque não somos bons;
- Quando estamos estamos fazendo algo voluntariamente ou por favor;
- Quando nos damos o direito de agirmos como amadores em situações que já sabemos agir como profissionais;
- Quando existem questões éticas envolvidas.
Capítulo 20: Sendo o Gatilho.
Quando nós nos conscientizamos que somos o gatilho no ambiente para muitas pessoas e nos dedicamos a fazer aquilo que nos leva a ser o que queremos ser, transformamos o mundo a nossa volta e acabamos nos beneficiando disso.
Capítulo 21: O Ciclo do Engajamento.
Palestras sensacionais nos energizam no momento, mas geralmente, não deixam mudanças duradouras. Sem a estrutura certa para praticar o insight que recebemos tudo continua igual. Para mudar nosso comportamento a primeira coisa é se conscientizar daquilo que queremos mudar e depois desenvolver o engajamento, que acontece quando percebemos que entre o impulso e o comportamento pode haver consciência e escolha.
Capítulo 22: O Perigo de uma Vida sem Mudança.
Apesar de mudarmos muitas coisas em nossa vida, frequentemente impulsionados pelo ambiente, mantemos alguns comportamentos que fazem mal para nós e para aqueles que nos cercam. Comportamentos ligados aos nossos relacionamentos. Quando escolhemos manter esses comportamentos machucamos a nós mesmos e outras pessoas. Escolher mudar isso é uma escolha sobre a qual devemos pensar.
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