Gestão de Custos e Aumento de Competitividade
Dentro de uma empresa a Gestão de redução de Custos é um desafio que pode torná-la mais competitiva no mercado. Também fornece informações que auxiliam no processo de tomada de decisões sob aspectos operacionais, legais e gerenciais, por isso as informações desse setor devem ser muito claras e diretas, já que o uso inadequado do controle pode causar sérias consequências e até o fechamento da companhia.
Com a ausência de um profissional especialista nesta área, as empresas não conseguem definir o melhor preço de venda para sua mercadoria e não conseguem identificar o quanto faturar para pagar seus custos fixos.
Segundo o SEBRAE, mais de 90% das empresas brasileiras são de pequeno porte e muitas delas não conhecem ou entendem sobre custos, levando assim muitos empreendimentos — cerca de 80% — a encerrarem suas atividades em até 5 anos por falta de gestão financeira e por não conhecerem os gastos com a produção ou serviço.
Portanto, se o gestor não se preparar, mais cedo ou mais tarde terá problemas, e deixar para iniciar este controle apenas quando os gastos da empresa passarem a ser maiores que seus ganhos poderá ser tarde demais.
Montar uma empresa é muito fácil, mas de nada vale investir se não obtiver um retorno maior do que o investimento inicial. Para mantê-la com saldos positivos e com o faturamento desejado pelo empreendedor – isso não é tão fácil – se faz necessário um controle efetivo dos custos. Isso é primordial para o crescimento e o enriquecimento de seu investimento em negócios.
A concorrência dentro do mercado empresarial está forçando as empresas a terem mais flexibilidade, tanto na redução dos preços dos produtos vendidos, quanto nas suas estratégias para ganhar mercado dentre seus concorrentes.
As grandes empresas já vêm adotando o controle de custos há algum tempo para serem mais competitivas e se manterem no mercado.
Para que isso aconteça, elas passam por grandes transformações desde o corte de um simples cafezinho, até mesmo à redução da estrutura da empresa, e muitas vezes acabam recorrendo a medidas drásticas como demissão em massa ou fechamento de unidades.
Um exemplo é o caso da General Eletric. Jack Welch assumiu como chairman em 1981 e fez uma verdadeira revolução na companhia. Ele eliminou várias camadas desnecessárias da estrutura da empresa para torná-la menos burocrática. Reduziu o pessoal em 25 % ao final e fez cortes em todas os setores. Apesar de radical, essa redução produziu significativos resultados.
Contudo, fechar fábricas e demitir funcionários não é a única maneira de redução de custos. A Nike, por exemplo, terceirizou a fabricação de tênis sem impacto algum para seu negócio.
Contudo, não adianta baixar seus custos e comprometer a qualidade dos seus produtos e, na maioria das vezes, o ambiente da empresa, deixando seus funcionários inseguros e desmotivados.
É importante usar de inteligência e sensatez na hora de cortar custos. De nada adianta estabelecer um mesmo percentual de redução para todas as áreas. É necessário levar em consideração a estratégia da empresa, quais são os departamentos mais importantes para o negócio e diminuir os custos em áreas que não afetem o desempenho no mercado, a qualidade do produto ou do serviço ao cliente.