Insights do livro: ‘The Power of Now’ de Eckart Tolle
Falar de espiritualidade dentro do contexto organizacional nunca foi uma tarefa fácil. E contínua não sendo. Mas agora é inevitável.
Primeiro porque cada vez mais pessoas entendem que a existência das organizações deve transcender seu papel econômico, e a espiritualidade, no sentido amplo da palavra, tem uma contribuição relevante a dar, nesse caminho.
Segundo porque a ciência vem mostrando que algumas ferramentas tradicionalmente usadas pelas religiões e filosofias de vida, como, por exemplo, a meditação e a atenção plena, são extremamente efetivas no ganho de produtividade, clima e bem estar coletivo. Fundamentais para o atingimento dos objetivos coletivos das empresas e das sociedades.
Então, a despeito dos riscos e armadilhas que emergem dessa interação (espiritualidade e organizações), ousamos, imbuídos do melhor espírito de contribuição, trazer alguns dos ensinamentos de um livro bastante valorizado por muitas pessoas, para o esse espaço de desenvolvimento.
A escolha desse título veio, primeiro pela origem da recomendação: Graciela Miranda, uma das referências na Gallup, nossa parceira internacional e berço de um mar de conhecimentos sobre o desenvolvimento humano aplicado ao universo empresarial.
Depois, pelo fato do autor, Eckart Tolle não se entrincheirar numa religião ou filosofia específica, mas sim beber de muitas fontes de ensinamentos espirituais, que segundo suas próprias palavras são apenas muitas formas diferentes de fazer referência a mesma essência.
Seguem abaixo os insights que gostaríamos de trazer. Aproveite a leitura!
O livro diz que: existem muitas religiões e filosofias espirituais, mas todas convergem para a mesma essência.
Com base nisso, nosso insight é: escolha o seu caminho, a filosofia que faz mais sentido para você e busque a sua essência, pois lá no fundo todos chegarão a princípios muito semelhantes.
O livro diz que: procuramos respostas fora de nós o tempo todo, mas muitas respostas já estão dentro, basta termos serenidade para nos concentrarmos em nós mesmos com atenção para que elas venham.
Com base nisso, nosso insight é: acredite na sua intuição. Em muitos momentos ela pode ser o caminho para as melhores decisões na vida e na profissão.
O livro diz que: um dos benefícios de conseguir a conexão com nosso ser é a diminuição do sofrimento (Buda chamava o fim do sofrimento de iluminação).
Com base nisso, nosso insight é: na medida em que você diminuir seu sofrimento você vai conseguir fluir melhor como pessoa e consequentemente como profissional.
O livro diz que: nossa razão e nossa capacidade de pensar podem atrapalhar em alguns momentos, por exemplo, quando precisamos ser criativos.
Com base nisso, nosso insight é: pare de pensar demais quando precisa ser criativo. A criatividade emerge quando você se livra das amarras do pensamento e mergulha no seu ser mais intuitivo.
O livro diz que: na prática uma das formas de acalmar a mente é a meditação, outra é a atenção plena – realizar pequenas atividades de forma totalmente imersa no agora, sem se preocupar com o antes e o depois.
Com base nisso, nosso insight é: experimente a enorme tranquilidade e bem estar dessas práticas, viva melhor e tome melhores decisões.
O livro diz que: o que caracteriza um vício é a incapacidade de escolher parar, por isso vale a pena pensar em que partes da nossa vida e nosso trabalho somos viciados e em que partes escolhemos fazer como fazemos.
Com base nisso, nosso insight é: analise e descubra quais são os seus vícios para poder trabalhar neles. Além disso, em um nível coletivo é isso que forma os hábitos organizacionais, que são, em última instância uma das manifestações de uma cultura.
O livro diz que: vivemos conflitos frequentes entre nossa razão e nossa emoção, e, quando isso acontece, as emoções tendem a prevalecer por estarem mais entranhadas em nossa natureza.
Com base nisso, nosso insight é: estarmos atentos às circunstâncias que nos levam a dadas emoções é uma poderosa forma de gerar serenidade interior.
O livro diz que: muitas vezes a melhor forma de lidar com o sofrimento é mudando o elemento que nos faz sofrer, mas muitas vezes a mudança interna é o caminho.
Com base nisso, nosso insight é: se você não gosta do seu trabalho, pode considerar mudar de emprego, mas também pode considerar uma mudança na sua forma de viver enquanto está no trabalho.
O livro diz que: a maior parte do nosso sofrimento é desnecessário e criado por nós mesmos.
Com base nisso, nosso insight é: no mundo profissional é importante planejar (futuro) e controlar (passado), mas isso tem que acontecer em momentos curtos e específicos. No restante do tempo temos que estar presentes no momento, em fluxo e integrados àquilo que estamos fazendo.
O livro diz que: é insano sofrer por algo que está acontecendo em desacordo com o que gostaríamos. Só temos duas opções razoáveis: aceitar ou agir. Se não existe qualquer possibilidade de influenciar aceitamos e nos adaptamos. Se existe agimos para obter os resultados que queremos. Aceitar e agir gera serenidade para evitar a sua dor e a dor nos outros e leva a melhores decisões.
Com base nisso, nosso insight é: se uma situação profissional for influenciável por você, aja. Se não for aceite. Só não sofra.
O livro diz que: quando carregamos as dores do passado, temos dificuldades de viver o momento.
Com base nisso, nosso insight é: muitos conflitos com colegas de trabalho no passado dos quais não conseguimos nos livrar, viram fardos que comprometem a nossa tranquilidade e a nossa convivência pacífica e produtiva na nossa empresa.
O livro diz que: viver o momento presente é estar atento aos seus sentimentos.
Com base nisso, nosso insight é: quando você observa seus sentimentos como um observador externo, desenvolve uma grande capacidade de lidar com eles e evitar explosões que levam a rupturas com as pessoas com quem trabalha.
O livro diz que: quando você está muito conectado com sua auto imagem, se posiciona de forma a defendê-la desmedidamente.
Com base nisso, nosso insight é: se libertar do próprio ego é importante para a convivência pacífica e harmoniosa em qualquer organização.
O livro diz que: uma mente egocêntrica só se satisfaz nos curtos intervalos, logo depois de você conseguir o que quer.
Com base nisso, nosso insight é: gostar do trabalho não significa aproveitar as conquistas e os resultados, mas conseguir ver a plenitude de cada momento enquanto faz suas atividades.
O livro diz que: as necessidades do ego são infinitas.
Com base nisso, nosso insight é: quando cada um está muito preocupado em satisfazer as necessidades do seu ego o resultado é mal estar, clima negativo e a construção de uma cultura corporativa intragável.
O livro diz que: pensar o tempo todo no passado e no futuro destrói a capacidade de estar no presente.
Com base nisso, nosso insight é: só quando estamos vivendo verdadeiramente o presente, conseguimos nos realizar e ser a melhor versão de nós mesmos, que é o que as organizações mais precisam.
O livro diz que: carregar o peso do passado e ficar ansioso pelo futuro traz sofrimento.
Com base nisso, nosso insight é: quando sofremos não conseguimos lidar com as questões práticas do dia a dia com a tranquilidade necessária para obtermos um bom resultado.
O livro diz que: quando você cria problemas, você cria dor.
Com base nisso, nosso insight é: muitos dos problemas profissionais e pessoais que temos são frutos da nossa imaginação e da incapacidade de sentir o momento presente de forma plena. E o pior é quando espalhamos nossos medos e ansiedades para os outros que trabalham conosco.
O livro diz que: se não existe prazer no que fazemos a vida se torna um fardo. E geralmente o prazer vem mais do “como fazemos” do que “do que fazemos”.
Com base nisso, nosso insight é: se entendemos os nossos talentos e a nossa forma de fazer as coisas podemos extrair mais prazer do momento presente.
O livro diz que: se você não alimentar expectativas de que a felicidade está no outro ou em alguma coisa, você conseguirá agir de forma mais serena e acertada.
Com base nisso, nosso insight é: a capacidade de se responsabilizar por si próprio é o primeiro passo do que se chama de accountability, no mundo das organizações.
O livro diz que: se livrar da ideia de que a sua identidade nasce do seu passado é libertador.
Com base nisso, nosso insight é: quando você não fica exageradamente preso ao seu passado profissional, se tornando dependente da imagem que você tem de quem é, você consegue viver melhor o presente e buscar a excelência naquilo que quer fazer, além de conseguir elaborar e buscar novas realidades, inovando e criando.
O livro diz que: o primeiro passo de se libertar da sua dependência do passado e do futuro é se tornar consciente de que você tem essa dependência.
Com base nisso, nosso insight é: admita que você tem dificuldade de viver o presente e tende a pensar demais no ontem e no amanhã para começar a sair dessa armadilha.
O livro diz que: se você não consegue estar totalmente presente no agora em circunstâncias normais, é ainda mais desafiador manter essa presença quando você enfrenta situações difíceis.
Com base nisso, nosso insight é: treine a atenção plena quando você não tem grandes problemas, pois quando eles vierem você estará mais auto consciente.
O livro diz que: é importante desenvolver o hábito de monitorar seus pensamentos e emoções.
Com base nisso, nosso insight é: pare em alguns momentos e se pergunte: o que se passa na minha mente (pensamentos)? O que se passa no meu corpo (emoções)?
O livro diz que: reclamar significa não aceitar o que é. E isso traz uma carga negativa pesada. Ao reclamar, você se coloca na posição de vitima. Então, em uma situação que lhe traz sofrimento, aja sobre ela ou apenas aceite. Todo o restante é loucura.
Com base nisso, nosso insight é: imagine o clima de uma organização onde as pessoas não reclamam. Ou elas aceitam, ou lhe dizem o que querem que você faça diferente, ou agem sobre o que incomoda.
O livro diz que: esperar até que algo aconteça para você se realizar é uma grande ilusão e existem pessoas que passam a vida inteira esperando.
Com base nisso, nosso insight é: se a sua situação na vida não faz sentido para você e você não quer aceitá-la, aja.
O livro diz que: gratidão pelo momento presente é a verdadeira prosperidade.
Com base nisso, nosso insight é: manifeste sua gratidão às pessoas que lhe ajudam de alguma forma na sua organização e crie a energia necessária para que haja cada vez mais prosperidade.
O livro diz que: toda vida tem um propósito externo, que é onde você quer chegar e um propósito interno, que é o que você é nesse momento.
Com base nisso nosso insight é: é importante buscar nossos propósitos externos enquanto não atingimos a total comunhão com nossa essência, o que é muito desafiador, mas não podemos perder de vista que a nossa plenitude virá quando conseguirmos nos conectar com aquilo que somos. E é por isso que é tão importante entender, valorizar e aprender a usar nossos talentos.
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