Resumo do Livro “The Life Coaching Handbook” de Curly Martin
No resumo deste livro você verá como criar e sustentar uma prática de coaching bem-sucedida, conduzindo você através de um programa abrangente de habilidades avançadas. Ainda, entenda como treinar a si mesmo e aos outros de forma eficaz!
Preparamos por aqui um resumo para você! E se gostar, corra para a sua livraria favorita.
Introdução
O Life Coaching acontece através da análise de gaps entre a realidade e os sonhos dos coachees e dos caminhos para poder fechá-los.
Capítulo 1: Definindo Life Coaching.
Diferente da maioria dos coaches esportivos, os Life Coaches não definem os planos de ação dos seus coachees. Pelo menos 75% do plano de ação vem do cliente, que em busca de realizar coisas que não consegue sozinho, muitas vezes em função do conflito entre seus desejos e seus sistemas de valores, conta com o apoio de um coach. Coach esse que tem como principal foco ajudar os coachees a obterem os resultados que desejam. Cuidando para que as diversas áreas da vida do cliente estejam em equilíbrio, pois tratar de uma dimensão negligenciando outras pode ser extremamente improdutivo. Lembrando que o coaching é uma relação de interdependência entre coach e coachee. Relação baseada em honestidade, respeito e na crença genuína do coach no potencial ilimitado do coachee.
Capítulo 2: Explicando Life Coaching.
Life Coaching não tem a ver dar conselhos, o que pode ser muito tentador, quando você acha que sabe a resposta para os desafios do coachee. Life Coaching tem a ver, sim. com apoiar o coachee na remoção de obstáculos que o afasta dos resultados que espera. Os principais tipos de obstáculos que os clientes costumam vivenciar são: falta de clareza de objetivos; confusão dos próprios objetivos com objetivos de outras pessoas; falta de prioridade para si; barreiras etárias; problemas financeiros; excesso de foco na família; síndrome do herói; crença de que a sorte vai resolver seus problemas em algum momento; falta de capacidade de ver uma rota alternativa; gestão do tempo (que na verdade é gestão de prioridades); necessidade de pressão para ter energia para realizar; desejo por uma vida mais simples em conflito com a dependência das coisas materiais que tem; companhias tóxicas; e rebeldia.
Capítulo 3: Coaching versus Aconselhamento e Terapia.
É muito importante diferenciar o coaching do aconselhamento, já que esse último se propõe a apontar as respostas para as perguntas do cliente e, principalmente, da terapia que tem como objetivo curar problemas ligados à saúde mental. Sempre que perceber que o que o cliente precisa desses ou outros tipos de abordagem, é obrigação do coach encaminhá-los abrindo mão de trabalhar nessas áreas para as quais não está preparado. Uma constatação importante que ajuda o coach a perceber se os desafios do cliente estão alinhados com o coaching é que o Life Coaching está baseado no presente e no futuro. As discussões sobre o passado do cliente e seus impactos emocionais devem ser deixados para os psicólogos. O coaching deve se preocupar com o estabelecimento de objetivos, estratégias e táticas para o seu atingimento.
Capítulo 4: Crenças Essenciais em Coaching.
É essencial que todo Life Coach entenda que ele carrega crenças que impactam diretamente a sua prática. Da mesma forma seus coachees têm crenças que estão altamente relacionadas com sua capacidade ou incapacidade de agir de certas formas e atingir determinados objetivos. Mas qualquer que seja a crença, ela pode ser mudada se trabalhada adequadamente.
Capítulo 5: Competências Comunicativas Essenciais.
A comunicação não acontece apenas através das palavras, mas também, se não principalmente através da entonação e da linguagem corporal. E para a interação com o coachee ser efetiva todas as três dimensões precisam trazer mensagens coerentes entre si. Ou seja, palavras, entonação e corpo devem dizer as mesmas coisas, se reforçando mutuamente. Com relação, especificamente, a comunicação verbal, o coach deve estar consciente de que pequenas diferenças nas palavras podem trazer impactos relevantes na percepção do cliente. A palavra “tentar”, por exemplo, pode trazer uma mensagem de que o coach não acredita no coachee; a conjunção “mas” pode gerar a sensação de confronto e a pergunta “por quê” pode invocar a sensação de cobrança. Outra dimensão importante da comunicação diz respeito ao momento de ouvir. Que dever ser ativo e genuíno. Ao ouvir, o coach não deve assumir premissas, mas perguntar, parafrasear e sintetizar sempre que possível para garantir o entendimento real. Além de considerar as mensagens não verbais. Como por exemplo as pausas.
Capítulo 6: Como Construir uma Prática de Coaching.
Um Life Coach precisa se preocupar com duas coisa: estruturar uma abordagem de coaching consistente e conseguir clientes para aplicar tal abordagem. Uma forma muito eficaz de gerar clientes é fazer palestras e demonstrações para públicos que lhe interessem ou que possam divulgar seu trabalho. Outra forma é criar formas de aparecer na imprensa, falando desse assunto, como um especialista. E sempre que um cliente te procurar usar os cinco seguintes passos no processo de venda:
(1) Falar sobre os benefícios do Life Coaching;
(2) Perguntar sobre os desafios do prospect;
(3) Contar sobre sua experiência, qualificação, casos de sucesso e preço;
(4) Verificar o interesse;
(5) Fechar o negócio. Alguns elementos que o coach deve ter em mente para se vender: sua missão; seus valores; garantias para o cliente; mostrar-se acessível e confiável; garantir confidencialidade; mostrar-se disponível.
Capítulo 7: Coaching de Resultados.
A estrutura de um processo de coaching tem as seguintes fases:
(1) Investigação, quando se entende para que o cliente quer o coaching;
(2) Diagnóstico, para entender a situação corrente vivida pelo cliente;
(3) Objetivos, para definir onde o coachee quer chegar;
(4) Levantamento de Alternativas, para apontar as rotas possíveis;
(5) Estabelecimento da data em que o coachee quer atingir os objetivos;
(6) Indicadores de que o sucesso foi alcançado.
E para realizar sessões produtivas o coach deve: ter em mãos o arquivo com as anotações do cliente; rever as anotações sobre todas as sessões realizadas; ter os recursos necessários para operacionalizar a sessão (lugar para anotar, canal de comunicação funcionando; água para beber durante o encontro e o diário de anotações); organizar todas as referências ou materiais que quer indicar para o coachee; estar com a energia e disposição para realizar uma sessão realmente útil.
Capítulo 8: A História e Desenvolvimento da Programação Neuro Linguística.
A PNL é composta de uma série de técnicas para codificar o comportamento humano de forma a entender o que e como as pessoas atingem a excelência. Ela foi desenvolvida na década de 70 por John Grinder (linguista) e Richard Bandler (psicólogo) inspirados pelas práticas de terapeutas como Virginia Satir, Milton Erickson e Fritz Perls. Um coach não precisa ser um expert em PNL, mas algumas técnicas podem ser úteis. Tais técnicas se baseiam em 14 pressupostos, dos quais nove são particularmente importantes para o coaching: o modelo de mundo do outro de ve ser respeitado; comunicação é o que o receptor entende e não o que o emissor diz; a mente e o corpo se afetam mutuamente; as palavras não são as coisas ou eventos que elas representam; a informação mais importante sobre uma pessoa é seu comportamento e cada comportamento é sempre a melhor opção disponível para a pessoa naquele momento; o comportamento de uma pessoa não é ela; as pessoas têm internamente os recursos que precisam para serem bem sucedidos; não existe fracasso pois tudo é feedback; se o que você está fazendo não funciona faça algo diferente.
Capítulo 9: Reenquadramento.
Uma moldura não é o quadro, mas impacta como ele é visto. As vezes de forma contundente. Da mesma forma, as premissas de uma situação influenciam fortemente sua interpretação. E muitas vezes um coach ajuda o seu coachee em seus desafios, simplesmente fazendo com que ele possa ver uma mesma situação por perspectivas diferentes, o que é chamado de reenquadramento.
Capítulo 10: Questões de Estado.
O estado físico, mental e emocional de uma pessoa influencia a forma como ela percebe e reage a uma situação. Um coach precisa, antes de tudo, garantir que seu estado está favorável ao conduzir uma sessão e trabalhar para que o coachee atinja seu estado ótimo para decidir e agir em consonância com seus objetivos. Isso significa que muitas vezes o coach precisa invocar, através das técnicas certas, um estado (mental, físico ou emocional) específico no coachee, favorável para uma sessão específica. Uma técnica disponível para isso é a ancoragem, um processo no qual se conecta um gatilho com um estado que pode ser trazido a tona a partir desse gatilho.
Capítulo 11: Sistemas Representacionais.
Cada pessoa processa informações de forma diferente.
E as três formas mais comum de processamento de informações são: a auditiva; a visual e a cinestésica.
Pessoas predominantemente auditivas processam de forma particularmente intensa as palavras e aquilo que é dito, usando linguagem e metáforas ligadas ao som. As cinestésicas têm seus recursos mais ligados às sensações e percebem melhor tudo que é perceptível aos sentidos, lançando mão também de linguagem e metáforas com essas características. As visuais, compreendem com mais precisão tudo o que pode ser visto e sua linguagem e metáforas refletem essa preferência. Um coach deve começar uma relação usando uma linguagem que incorpore os três principais sistemas representacionais e na medida em que perceber a preferência do cliente por uma delas, priorizar o uso de uma linguagem compatível.
Capítulo 12: Fundamentos de Rapport.
O rapport é uma técnica para construção de conexão entre o coach e o coachee. Ponte essa que deve ser trabalhada levando-se em conta as preferências e necessidades do cliente. Na prática o rapport acontece através de três caminhos: linguagem de construção, linguagem corporal e amplificação da linguagem. A linguagem de construção está relacionada com o uso do sistema representacional preferido pelo cliente (auditivo, visual ou cinestésico); a linguagem corporal lança mão de sinais físicos emitidos pelo coach que favorecem a conexão (como a expressão facial, os movimentos do corpo e a posição) e inclui as técnicas de espelhamento (mimetização dos movimentos do outro). A amplificação da linguagem engloba o volume, intensidade, tom de voz e velocidade de falar. Um coach deve estar atento conscientemente aos sinais que emite nesse sentido e ainda tentar entender o significado dos sinais emitidos pelo coachee para se conectar e travar um diálogo produtivo.
Capítulo 13: O Modelo Milton.
Baseado nas experiências de Milton Erickson esse é um conjunto de técnicas para interação com seus pacientes. Uma delas é a Linguagem Artisticamente Vaga, que consiste em construir sentenças deliberadamente imprecisas e as vezes sem significado para estimular a mente do cliente a atribuir um significado que seja relevante para ele, encontrando suas próprias respostas. Algumas técnicas nesse sentido são: Nominalizações, Indicadores Referenciais Inespecíficos, Declarações Causais, Leitura Mental, Quantificadores Universais, Operadores Modais, Pressuposições e Comandos Embutidos.
Capítulo 14: Padrões de Meta Linguagem.
Muitas das técnicas citadas no capítulo anterior podem ser usadas, inconscientemente, de forma produtiva ou como armadilha pelos clientes e cabe ao coach garantir que quando elas forem usadas, o sejam de forma positiva. Entre elas estão: a nominalização através de comentários vagos e que não permitem ao coach ajudá-los a criar estratégias e planos de ação; o uso de sujeitos inespecíficos como “eles”, “as pessoas”, “a empresa” demandando que o coach esclareça exatamente de quem o cliente está falando; verbos que falem de ações sem detalhes como “ele me atrapalha”; adjetivos generalizantes como “muito caro” sem especificar com o que ou quem se está comparando; operadores modais como “eu tenho que” sem explicar o motivo; afirmações de certeza sem evidências tais como “eu sei que é assim”; relações de causa e consequência sem conexão causal real; e generalizações como “sempre” ou “nunca”. Algumas ferramentas meta linguisticas podem ser úteis ao coach em sua tarefa de impulsionar o coachee, tais como: trazer imagens e palavras positivas para o coachee antes de fazer perguntas que deveriam ter respostas positivas; pressuposições que impulsionem a ação ou comandos implícitos estimulando o coachee.
Capítulo 15: Coaching com Meta Programas.
Os Meta Programas são uma metodologia desenvolvida por Leslie Cameron Bandler sobre as formas de interpretar o mundo que as pessoas usam e que podem ajudar os coaches a entenderem como seus clientes estão pensando. Ela identificou sessenta dualidades, dentre as quais algumas são: semelhanças x diferenças; aproximação x afastamento; visão global x visão específica; opções x procedimentos; entre muitas outras.
Capítulo 16: Metáforas com Significado.
Clientes usam metáforas para descrever situações em suas vidas o tempo todo. O coach pode aproveitar essa situação para entender melhor e aprofundar a compreensão sobre o que está sendo dito ao fazer perguntas que usem as próprias metáforas usadas pelo cliente. Da mesma forma o coach pode usar metáforas criadas por ele, sempre privilegiando o sistema representacional preferido pelo coachee, o que permite se comunicar de forma mais efetiva.
Capítulo 17: O Modelo de Coaching em Espiral.
Quando a forma de ver o mundo do coach e do coachee são parecidas as coisas fluem bem, mas quando são muito distintas, isso pode ser um grande obstáculo para o estabelecimento da relação. Os coaches devem ter consciência de que precisam entrar no mundo do cliente como ele é; e construir o coaching a partir daí. Usar ferramentas que ajudem a entender a forma de pensar do coachee pode ser de grande valia. Uma das ferramentas que fala sobre os diferentes padrões de pensamento se chama modelo em espiral. Desenvolvido por Steve Creffield com base no trabalho do psicólogo Clare Graves esse modelo identifica através de cores as diferentes formas de pensar que saem de um padrão mais concreto e ligado à sobrevivência e crescem em direção a um padrão mais abstrato e ligado a uma visão holística da vida.
Capítulo 18: Os Segredos do Coaching de Sucesso.
Alguns dos pontos aos quais um coach deve estar atento para ser exitoso em usas atividades são: ter um posicionamento de mercado claro, divulgar seu trabalho continuamente, praticar networking, ampliar sua influência junto a grupos de interesse, saber fechar uma venda, usar apropriadamente a internet, ter um programa que incentive os clientes bem sucedidos a indicarem o seu trabalho, deixar claro o que espera do coachee bem como aquilo que o coachee pode esperar de você e cuidar profissionalmente da questão da confidencialidade, bem como estar atento a aspectos burocráticos importantes para o funcionamento da sua empresa de coaching.
Capítulo 19: Especialidades em Life Coaching.
O Life Coach pode ser um generalista, mas também pode seguir o caminho de se especializar em alguma área: as mais comuns são: relacionamento, prosperidade, saúde, espiritualidade e carreira.
Assine nossa Newsletter para receber mais conteúdos como esse!
Referência: livro “The Life Coaching Handbook” do autor Curly Martin. Editora: Crown House Publishing.