Storytelling: Posso ser um contador de histórias no trabalho?
Em abril deste ano, pude “contar uma breve história” sobre Storytelling para o Jornal TodoDia de Americana. Agora, a Ynner me oferece a oportunidade para falar mais sobre o assunto e, sendo assim, conferir maiores detalhes de como esse conceito funciona no mundo corporativo.
Afinal, o que é Storytelling e como ele pode ser utilizado no trabalho?
O Storytelling é um recurso que pode e deve ser utilizado em: apresentações pessoais, apresentação de produtos, relatórios ou prestação de contas, ou seja, qualquer situação de exposição de ideias. É muito mais viável memorizar dados por meio de histórias contextualizadas do que por conceitos descritos.
O Storytelling aplicado no trabalho consiste em contar histórias em reuniões e usar metáforas para apresentar novos produtos, atraindo a atenção e facilitando a memorização das informações. Ao invés de conceitos descritos e planilhas, por que não contar histórias envolventes e criativas?
Por exemplo, vender um adubo é muito mais fácil quando o vendedor conta casos em que os outros compradores tiveram um crescimento expressivo nas plantações após o uso do produto.
Para ser um contador de histórias no trabalho, apresento as cinco dicas veiculadas pelo Jornal TodoDia, que estão detalhadas agora aqui, no blog da Ynner. São elas:
Cinco dicas para dominar o Storytelling
As cinco dicas sugeridas para criar uma história, veiculada pelo Jornal TodoDia, estão detalhadas agora aqui, no blog da Ynner. São elas:
#01. Histórias eternizam os produtos e pessoas
A história ativa a emoção. Histórias estimulam a memória e a compreensão, focam a atenção e criam identificação. Ao ouvir uma história, ficamos curiosos, queremos supor o final, queremos nos surpreender, queremos deduzir, duvidamos, queremos entender como ocorreu, imitamos diante de situação parecida. Histórias são grandes exemplos e geram comportamentos parecidos a partir delas. Para isso, as histórias precisam ser muito claras na sua sequência para que possam ser reproduzidas.
#02. Trace seu objetivo
Para quem quero falar, o que quero dizer, qual a história que vou utilizar e porque escolhi contar.
#03. A partir daí a história começa
Apresenta-se o personagem principal, que será modelado a partir do objetivo. Quem é ele? Quais são os principais desafios que ele enfrenta? Qual problema ele precisa resolver? O objetivo é fazer o ouvinte se identificar imediatamente com o personagem, produto ou situação criada.
#04. Na sequência, vem o conflito
Como esses problemas afetam a situação? O conflito deve aumentar gradativamente, até chegar ao auge do problema. Uma história deve ser sobre eventos significativos e momentos memoráveis, e não somente sobre a passagem do tempo. E nunca se esqueça da identificação. É importante que o ouvinte se identifique e pense: “eu também passo por isso, eu também tenho medo disso, eu também preciso resolver isso”.
#05. Ao final da história gere a solução
Seja sempre claro e direto. Mostre a ele o final feliz que o aguarda. O final feliz faz a reparação das dificuldades.
Dica Extra: Treine muito
Antes de contar a história em público, conte particularmente para algumas pessoas e peça para que elas lhe digam como interpretaram a história. Observe se sua mensagem está bem definida.
Para finalizar, a história começa por você.
Gestos, vestimentas, entonação da voz, ritmo, tempo utilizado para falar, postura, olhar, envolvimento com o outro, empatia, simpatia, polidez, gentileza, entre outros inúmeros aspectos fazem parte da linguagem não verbal e são fundamentais para adesão à história contada. Afinal, o “Contador de Histórias” tem de estar à altura da história por ele apresentada.
Esse assunto foi abordado pela Ana Lucia Spina, consultora da Ynner, na editoria Carreira do Caderno ClassiTotal do Jornal TodoDia, veiculado em Americana, interior de São Paulo.