Entenda por que a Valorização de Talentos é Importante para o Sucesso da Empresa
Contar com uma equipe preparada para enfrentar os desafios do mercado, com colaboradores engajados, atualizados e produtivos, é essencial para o sucesso de uma empresa. E isso só é possível quando existe a cultura de valorização de talentos.
Essa visão, orientada para o desenvolvimento de competências, favorece o conhecimento dos perfis dos profissionais. Com isso, torna-se mais fácil alinhar o desenvolvimento da equipe aos objetivos de negócio.
Para você entender o impacto disso na formação de times profissionais, neste post, vamos mostrar como lidar com pontos fortes e fracos e como eles podem ser pensados estrategicamente.
Vamos lá?
Lembrando que existem pontos fortes
Imagine a seguinte cena: sua filha ou filho chega em casa com o boletim do bimestre. E ao correr o olho pela folha, você se dá conta de que, mais uma vez, a nota de história é ótima, já a de matemática… Bem, história estampa um 10, enquanto, matemática, um 5.
Com toda a sinceridade: quanto tempo você dedicaria a discutir cada uma dessas avaliações? A maioria das pessoas se concentraria na nota ruim. E se você fosse contratar um professor particular? De que matéria seria? Bingo! Matemática, certo?
Depois de alguns anos, o que essa criança seria em matemática? Provavelmente média, pois, por se tratar de uma matéria que lhe desperta pouco interesse, o foco e todo o apoio a levaria para a média. Suficiente para passar. E em história? Mais uma vez, média. Pois como não teria sido incentivada a investir no que de fato tinha talento, a animação com a matéria simplesmente pararia de florescer.
E como é mesmo que chamamos uma pessoa que é média em tudo? Pois é: medíocre. Focar os pontos fracos produz mediocridade. Mas é o que a maioria dos pais faz: incentivar que seus filhos sejam pelo menos razoáveis em tudo. Com isso, esquecem-se do lado oposto, que é essencial para crescer: os ponto fortes! Pessoas bem-sucedidas e felizes são aquelas que entendem suas inclinações naturais e investem nelas.
Observando os pontos fortes nas organizações
A abordagem que apresentamos acima não é exclusiva da relação dos pais com os filhos. Ela também é muito comum entre empresas e colaboradores. De líderes para liderados. Tente lembrar a sua última avaliação de desempenho e do respectivo plano de desenvolvimento. Quanto tempo a conversa focou o que você não fazia bem? E quanto aos seus pontos de excelência?
Muitos participantes de capacitações e treinamentos respondem que quase todo o tempo de um encontro assim é dedicado aos gaps. E que, durante essa avaliação, recebem indicações para cursos em que áreas? Para melhorar os pontos fortes ou corrigir os pontos fracos? Em geral, o segundo caso se confirma.
Parece contraintuitivo, mas o comportamento que deveríamos ver com maior frequência é: “Esse ano vi você fazer apresentações incríveis. Vamos lhe pagar um treinamento de apresentações.”, e não “Você é muito desorganizado. Vamos lhe mandar para um curso de 5S.” Mesmo que seja importante orientar para a correção da fraqueza do segundo ponto, valorizar a habilidade boa é fundamental.
O primeiro trabalho é dar atenção aos pontos fortes, que é o que alavanca a performance com maior intensidade. E é exatamente o contrário do que observamos na maioria dos ambientes empresariais. Praticamente toda a atenção vai para os pontos fracos.
Desbravando o impacto de focar os pontos fortes
Por que devemos priorizar os aspectos positivos de cada ser humano? Por um motivo simples: os pontos fortes das pessoas são os caminhos de menor resistência. São pontos de alta alavancagem. São os locais onde é necessário jogar poucas sementes para colher muitos frutos.
Quando você impulsiona talentos, está ajudando as pessoas a aprimorarem seus conhecimentos e técnicas. Por isso, faz sentido investir em uma capacitação de comunicação para quem se comunica naturalmente bem. O know-how e as vivências adquiridos vão propulsar os resultados para níveis incríveis, porque a base do trabalho estará na valorização de talentos, e não nas limitações.
Reflita: todo dia, ao acordar, você recebe dois recursos valiosos, as horas que estará acordado e a energia que terá para fazer as coisas acontecerem. Qual é a melhor direção dos esforços? Para áreas que vão trazer pouco ou muito retorno? A resposta é óbvia: muito retorno. E que áreas são essas? Os seus talentos!
Quando trabalha orientado àquilo que inato você faz pouco esforço e gera muitos resultados. Ao focar as suas fraquezas, acaba trabalhando muito e colhendo poucos resultados.
Mas o que fazer com as fraquezas? Abandoná-las? Não! Definitivamente, não!
Lidando com os pontos fracos
A estratégia, aqui, deve ser gerenciar as fragilidades. Pois elas podem, sim, atrapalhar. Mas a ideia é trazê-las para um nível tal que elas não comprometam, e não gastar mais energia que isso, pois é extremamente difícil transformar uma área sem talento em um ponto forte.
Você pode fazer isso lançando mão de ferramentas de apoio que lhe ajudem a ter uma performance mínima, associando-se a alguém diferente de você e que complemente suas qualidades ou simplesmente se esforçando um pouco mais numa tarefa, sempre tendo em mente que dificilmente vai atingir a excelência naquilo. É importante entender que melhorar um ponto fraco lhe impede de fracassar, mas o que traz a excelência e a prosperidade são os pontos fortes.
Esse entendimento também deve ser estendido às suas equipes, de modo que a valorização dos talentos promova crescimento positivo e, consequentemente, melhores níveis de retenção.
Entendendo os resultados da cultura de valorização de talentos
E qual a consequência dessa postura de focar os pontos fortes para a empresa? As pesquisas mostram que o resultado é notável. E concreto. Quando os colaboradores estão orientados pelos pontos fortes, eles se desenvolvem mais rápido e atingem um nível de engajamento muito maior.
É por isso que, segundo artigo da Harvard Business Review, as empresas que usam tal abordagem percebem um crescimento de vendas entre 10% e 19% e uma elevação no lucro entre 14% e 29%. Sem contar a diminuição no turnover (26 a 72 pontos percentuais de decréscimo para empresas com alta rotatividade) e a redução de acidentes (entre 22% e 59%).
Pessoas e empresas estão passando por um processo importante de mudança, começando a entender que a melhor estratégia de desenvolvimento é focar os pontos fortes, e não os fracos. Quando nos conscientizamos da relevância da valorização de talentos, ajudamos as pessoas a aprimorarem seus conhecimentos e técnicas, e isso gera uma alavancagem natural, que se reflete na performance da empresa.
Agora que você entendeu sobre o assunto, que tal estimular mais pessoas a divulgarem a cultura de valorizar talentos? Compartilhe este conteúdo nas suas redes sociais e contribua para as inovações do mercado!
Quer saber um pouco mais? Quer entender a diferença entre talentos e pontos fortes, veja o vídeo abaixo: