Você vai ser Van Gogh ou Picasso?
Van Gogh é considerado um dos maiores expoentes da história da arte. Mas não usufruiu de seu sucesso. Morreu pobre e sem reconhecimento. Picasso tem a mesma estatura artística. Viveu nababescamente e aproveitou até o tutano da sua glória. Foi reconhecido e celebrado em vida. E depois dela. A diferença: o primeiro era sensacional; o segundo além de sê-lo conseguiu fazer com que os outros acreditassem nisso.
E o que essa reflexão do universo cultural está fazendo em um blog que se propõe a discutir questões organizacionais? Mostrando, através de uma metáfora, que a crença nutrida por muitos executivos de que a sua qualidade intrínseca um dia será reconhecida e recompensada, pode ser um grande equívoco. Talvez o dia em que ele for embora e alguém que ocupar o seu posto não vier a contribuir da mesma forma, ele seja lembrados. Mas aí será tarde. Não terá aproveitado do que lhe cabia. Quem é realmente bom, gera valor para o organização para a qual trabalha. Mas só aqueles que souberem construir uma reputação compatível com sua qualidade irão receber a justa contrapartida do benefício que produzem. É por isso que sempre digo que a motivação do Marketing Pessoal não é buscar ser beneficiado por algo que você não é – o que tem vida curta – mas garantir que você seja beneficiado por aquilo que você é.