A Verdadeira Ameaça não é a IA em si, mas a Falta de Habilidade para Trabalhar com Ela
Por Carolina Ávila, Sales Executive na Ynner.
Todos os últimos eventos que participei tiveram a Inteligência Artificial como ponto alto. Muito se fala, muito se aprende, muito se repensa sobre as mil possibilidades que essa tecnologia nos trouxe, porém muito se teme também.
A Inteligência Artificial (IA) está rapidamente transformando o ambiente de trabalho, trazendo muitas dúvidas e preocupações sobre a substituição de postos de trabalho humanos por máquinas. No entanto, a realidade é mais complexa e menos apocalíptica do que muitas vezes se imagina.
Tudo no começo é assustador. Afinal, quando não dominamos algo, nos colocamos na posição de dominados e o medo é o principal oponente. Ele pode nos desafiar em busca de conhecimento, nos impulsionar e até mesmo nos paralisar.
Em uma das palestras que assisti, foi dito que os grandes departamentos das empresas serão os mais afetados pela IA. Onde hoje temos 10, 20 pessoas, certamente, com a implementação da tecnologia, esse número chegará à metade. Isso porque uma pessoa que faz 10 coisas por dia, com a IA, fará 20, o que permitirá reduzir o quadro de funcionários e ter a mesma ou mais produtividade. Aí refletimos: “Então a IA vai roubar meu emprego?” A resposta é: depende. Se você souber trabalhar e surfar essa onda, poderá fazer parte dos 50% que ficarão na empresa. Mas, se não souber, certamente estará nos 50% que serão dispensados. Você decide em qual 50% quer estar.
A IA tem o potencial de melhorar a eficiência e a produtividade em diversas áreas. Ela pode assumir tarefas repetitivas e demoradas, permitindo que nós nos concentremos em atividades mais estratégicas e criativas.
À medida que a IA se integra cada vez mais nas operações empresariais, a demanda por profissionais que saibam interagir e colaborar com essas tecnologias aumenta e cabe a cada um buscar o conhecimento. Acredito que as empresas bem-sucedidas vão investir em capacitação para seus colaboradores, como forma de investir, de formar e até como forma de reter as melhores performances.
Ao invés de temer a substituição, devemos focar no desenvolvimento de competências complementares à IA. Habilidades como análise crítica, resolução de problemas complexos, empatia e comunicação continuam sendo exclusivamente humanas e extremamente valiosas. Profissionais que combinam conhecimento e experiência com estas habilidades estão em uma posição privilegiada.
O que não podemos permitir é que a IA nos domine tanto a ponto de ficarmos totalmente dependentes dela, assim como ficamos com o Waze. Esse domínio ou dependência nos roubará a criatividade, o senso crítico e até mesmo o raciocínio.
A Inteligência Artificial não está aqui para roubar empregos, mas para transformá-los. As pessoas que se destacam sempre foram aquelas que se adaptaram, aprenderam e colaboraram eficazmente com as novas tecnologias.
Investir em treinamento e desenvolvimento é essencial para garantir que os profissionais estejam preparados para aproveitar as oportunidades que a IA proporciona.
Obs.: Esse texto não teve ajuda de IA para ser criado!