Para além da Remuneração: O que tem Atraído os Profissionais na Busca pela Recolocação no Mercado?
O mercado de trabalho está em constante evolução, e com ele, as expectativas dos profissionais também se transformam.
O salário continua sendo um fator importante na decisão de aceitar uma nova oportunidade, no entanto, cada vez mais os colaboradores buscam algo além da remuneração.
Mas, afinal: o que tem influenciado os profissionais a dizerem “sim” para uma vaga de emprego?
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Trabalhe enquanto eles dormem. Será?
Segundo uma pesquisa da Gartner, 91% dos líderes de recursos humanos estão preocupados com o turnover de funcionários muito bem breve.
Isso porque o ritmo acelerado e a busca incessante por resultados, que marcaram as últimas décadas, estão dando lugar a um novo paradigma: a valorização da qualidade de vida, do bem-estar e do equilíbrio entre a vida pessoal e profissional.
Nesse contexto, a cultura do slow work surge como uma oposição à cultura da alta produtividade. Ela propõe uma gestão do tempo mais bem planejada e uma divisão mais equilibrada entre vida profissional e pessoal.
Prova disso é um estudo feito pela consultora de recursos humanos Randstad, que revela que a média global de busca por equilíbrio entre vida pessoal e profissional ficou em 67%.
Propósito: crer e pertencer
Ainda segundo a pesquisa da Randstad, os chamados Millennials (pessoas nascidas entre 1980 e 1995) e a Geração Z (entre 1997 a 2012) buscam por empresas que tenham um propósito claro e que contribuam para um mundo melhor.
Essa busca por significado vai além do simples ato de trabalhar: os jovens profissionais de hoje querem fazer parte de algo maior, deixar um legado e construir um futuro mais sustentável.
E as empresas que desejam atrair e reter os melhores talentos precisam, cada vez mais, demonstrar um propósito claro e alinhado aos valores dos seus colaboradores.
Flexibilidade é a nova moeda do momento
Uma pesquisa da WeWork revela nova dinâmica no mercado de trabalho latino-americano, com o modelo híbrido emergindo como principal atrativo para os profissionais.
Flexibilidade é o fator decisivo para 95% dos trabalhadores na hora de escolher um novo trabalho. É a nova moeda de troca para garantir a fidelidade dos profissionais nas empresas.
Essa nova realidade impulsionada pela pandemia está transformando a relação entre empregadores e empregados. As empresas que não se adaptarem a essa nova demanda por flexibilidade, infelizmente, correm o risco de perder talentos.
O futuro do trabalho é sobre pessoas
O futuro do trabalho está sendo reescrito, um caractere por vez. A busca por significado, flexibilidade e bem-estar está redefinindo as prioridades dos profissionais e das empresas.
O que antes era visto como um diferencial competitivo, agora aparenta ser um requisito básico para atrair e reter talentos.
E as empresas que abraçarem essa nova realidade e investirem em um ambiente de trabalho mais humano e flexível estarão mais bem preparadas para o futuro.